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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Ato pró-golpe de 64 acaba em tumulto no Rio


 
Bombas de efeito moral, jatos de spray de pimenta e disparos de armas
de choque foram usados ontem no Rio para dispersar cerca de 500
manifestantes que se reuniram diante do Clube Militar para protestar
contra evento em homenagem ao golpe de 64.
 
Militares da reserva que chegavam para o encontro eram recebidos aos
gritos de "assassino" e "torturador" pelos manifestantes, contidos por
um cordão de isolamento formado por policiais.
 
Ovos foram arremessados contra o portão do clube. Alguns militares
revidaram fazendo gestos obscenos para os manifestantes. Um homem
chegou a sair do clube e chutou alguns manifestantes.
 
Na calçada, velas e tinta vermelha foram espalhadas para lembrar os
mortos e desaparecidos durante a ditadura militar (1964-1985).
 
Dentro do clube, cerca de 300 pessoas participavam do painel "1964 - A
Verdade". Por duas horas elogiaram o golpe e não citaram o ato lá
fora.
 
Só no fim do evento, o vice-presidente do clube, Clóvis Bandeira,
criticou os manifestantes: "Vejo com tristeza uma ação dessas. Um
monte de gente que quer proibir que outras façam reunião só porque têm
pensamento diferente deles. Curioso, não?"
 
Na saída do evento houve novos confrontos. Quem deixava o prédio era
seguido por manifestantes e acompanhado por seguranças do clube.
 
A prisão de um manifestante que teria revidado um tapa dado por um
militar fez com que a confusão tomasse a av. Rio Branco. A via foi
fechada pelos manifestantes, e a polícia reagiu com bombas de efeito
moral, spray de pimenta e aparelhos de choque.
 
Atingida por uma bomba de efeito moral, a socióloga Mira Caetano
desmaiou e teve ferimentos no seio, barriga e perna. "Fomos protestar
para evitar a prisão [do manifestante] e a polícia começou a
disparar", disse.
 
Apesar da presença de bandeiras de PCB e PSB, a maioria dos presentes
soube do protesto pelas redes sociais, caso de Ana Maria de Holanda
Cavalcanti, 62: "Vi o chamado no Facebook. A ditadura não pode ser
comemorada. É como se os alemães comemorassem o nazismo".
 
A estudante Clara Martins Rodrigues, 18, foi ao clube ouvir a palestra
a convite de uma professora da faculdade. Ao chegar, descobriu que era
uma comemoração do golpe e decidiu não entrar.
 
 Antonio Scorza - 29.mar.2012/France Presse
 
Manifestantes entram em confronto com a polícia durante protestos
contra comemorações.
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MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO
PAULA BIANCHI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
 

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