PDT no Senado diz que apoia Dilma independentemente... PDT não precisa fazer chantagem em troca de ca... Líder do PDT no Senado garante fidelidade ao gove... » ver todas 12 relacionadas Líder da legenda na casa diz que presidenta deve estar à vontade para escolher quem quiser, enquanto Cristovam Buarque defende não indicação São Paulo -Enquanto governo e PDT não se entendem sobre a escolha do novo ministro do Trabalho, parlamentares do partido discutiram o assunto durante a sessão da tarde de hoje (15) no Senado. O líder do PDT na Casa, Acir Gurgacz (TO), disse que o apoio da legenda ao governo não depende da nomeação de um ministro. "Não precisamos estar no ministério para apoiar a nossa presidenta. Queremos deixar a nossa presidenta muito à vontade para que escolha quem ela entender útil para o seu governo, para estar em qualquer um dos seus ministérios", declarou. Segundo o senado, o partido está satisfeito com o governo Dilma Rousseff. Pedro Taques (MT) pediu aparte para dizer que não considera legítima a posição de deputados que estariam falando à presidenta em nome do partido. Para ele, o PDT não pode ser "fisiologista e clientelista", nem fazer chantagem em troca de cargos. Mas também não deve ser submisso. "Coalização não quer dizer submissão. O PDT não pode apoiar a presidenta da República em situações não republicanas", afirmou Taques, um dos senadores que votaram contra a recondução de Bernardo Figueiredo à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), na semana passada. O episódio levou Dilma a trocar de líder no Senado. Outro pedetista que falou na sessão foi o ex-governador Cristovam Buarque (DF). Ele afirmou que, apesar de certa lentidão às vezes, a presidenta nunca fez algo que justificasse a retirada do apoio. Por outro lado, disse desejar que o PDT não tivesse ministro no governo. "Desejo que ela não indique ninguém do PDT. Acho que ela prestaria um serviço à República se deixasse que um partido que precisa se construir tivesse não oposição ao governo, mas certa independência. O ministério atrela o partido ao governo. Nós podemos ser da base de apoio sem atrelamento." A presidenta teria se fixado no nome do deputado Brizola Neto (RJ) para o Ministério do Trabalho. Já o presidente nacional do partido, Carlos Lupi -justamente o ex-ministro -estaria indicando o também Vieira da Cunha (RS) ou o secretário-geral da legenda, Manoel Dias. Com informações da Agência Senado Autor: Redação da Rede Brasil Atual
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sexta-feira, 16 de março de 2012
Senadores do PDT discutem se partido deve ou não integrar o governo.
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